Posted by andrewschaefer on Mar 10, 2019 18:37:05 GMT -3
Nas batidas iniciais da música, tem-se uma visão de um museu cheio de esculturas. O local está iluminado por luzes azuis. Há esculturas de gesso e de bronze, todas com poses únicas bem características.
A câmera de repente mostra Lola Blanc saindo de trás de uma estátua de gesso que ficava no centro. Ela começa a cantar os versos da música enquanto tenta imitar a pose da escultura, levando os braços para cima e a cabeça para baixo. A cantora trajava um lindo vestido azul escuro em um estilo medieval.
De repente, no início do refrão, Lola sobe na plataforma quadrada que mantinha a tal escultura numa posição de maior destaque em relação às demais e a encara enquanto a rodeia, agora fazendo reproduzindo a pose como uma maneira de deboche. Na segunda parte do refrão, Lola surpreende ficando do lado da estátua e escalando seu pedestal, dividindo o local de prestígio com a mesma.
O verse 02 chega e Lola deixa a sala principal do museu, entrando em uma porta mais adiante. A câmera acompanha o andar da artista e assim que a nova sala é mostrada, percebe-se que está cheia de esculturas de deuses gregos, além de as luzes azuis estarem bem mais intensificadas. Lola para ao lado de Hefesto e faz muque.
Em seguida, ela vai para perto de Apolo, onde termina a primeira parte do verse 02. Enquanto fica perto do busto esculpido do deus, Lola alisa o cabelo e passa as mãos pelo corpo. Quando canta "I'm feeling just like a god", ela ergue a mão direita para o alto e fecha os olhos, como se estivesse recebendo algum poder divino.
Por último, Lola visita o busto de Ártemis, com quem fica até o refrão começar novamente. Lola encara a escultura exatamente como havia feito com a outra na sala principal. Ela rodeia o busto até parar de frente para o rosto da estátua, dando-lhe um beijo imediatamente. O beijo durou tempo suficiente para que a artista pudesse abraçar Ártemis e, quando afastasse seus lábios do gesso, usasse os braços para empurrar a escultura no chão.
Uma nuvem de poeira subiu, o que dificultou um pouco a visão, mas assim que se cessou, a vista foi clara: Lola se encontrava no local da estátua, fazendo exatamente a mesma pose que Ártemis fazia, encerrando, assim, essa parte da canção.
Agora Lola deixava os pedaços quebrados de gesso jogados no chão e um pedestal vazio e se dirigia para o salão principal novamente. Decidida, ela se move até a estátua central e, com força, a empurra de lá. Ela sobe no pedestal e canta o refrão com bastante orgulho e um sorriso enorme no rosto. Ao redor dela, é mostrado que o impacto da escultura no chão fez com que não só ela quebrasse em vários pedaços, como fez com que toda estrutura do museu tremesse, resultando na queda de outras estátuas, abalando ainda mais o ambiente e provocando, ainda, a queda de outras. Via-se terra caindo do teto e grandes nuvens de poeira cobrindo todo o local. Não demorou até que tudo estivesse destruído, com exceção do pedestal em que Lola estava.
Ela termina o refrão e se depara com toda a situação, cantando o interlude 01 da música. Nesse momento, a alemã desce de onde estava e sai correndo em direção a uma sala inexplorada. Era um longo corredor com luzes azuis ainda mais intensas. Este não tinha esculturas, mas quadros.
Enquanto o bridge era cantado, isto é, o momento em que a personagem da canção percebe que todo o seu "império" está caindo, Lola anda de costas pelo corredor observando as pinturas que pareciam julgá-la com um olhar crítico. Ela leva as mãos a cabeça em preocupação, até tropeçar em alguma coisa e cair de bunda no chão. Quando ela vê no que tropeçou, encontra um pedaço de gesso. Ela o segura com firmeza e sai daquele corredor, os olhares nas pinturas sempre a acompanhado.
De volta ao salão principal do museu, Lola canta o interlude 02 enquanto se move ao pedestal, ainda intacto, outra vez. Ela sobe lá e ergue o pedaço de gesso para cima, criando várias poses para ilustrar a última vez em que o refrão é cantado. Nesse ponto do clipe, graças a todas as desventuras que Lola passou com as esculturas, seu vestido já estava sujo e um pouco rasgado, então, é uma verdadeira surpresa quando outra versão de Lola surge dos escombros das estátuas destruídas com o vestido ainda impecável, exatamente como no início do clipe.
A Lola com o vestido sujo canta tentando aumentar o seu tom de voz a cada verso, enquanto a Lola com o vestido limpo encara a sua versão arruinada no pedestal e faz o backing vocal. Esta última é completamente ignorada apesar de todos os esforços. O museu, então, começa a cair completamente. Pedaços do teto e da parede são vistos sofrendo uma queda absurda e se espatifando no chão. No fim do refrão, a segunda versão de Lola simplesmente volta para os escombros de onde veio e deixa a primeira versão sozinha no pedestal.
O outro da música finalmente chega. Algo estranho, então, acontece: o pedaço de gesso que estava na mão de Lola começa a se "espalhar" como um fungo, transformando o braço da cantora em gesso também. Logo, todo o seu corpo vira uma escultura. Os abalos ao museu fazem com que os braços e a cabeça da estátua caiam e se arrebentem no chão. Assim, ao fim da música, há somente uma escultura do corpo de Lola no pedestal.
A câmera se afasta e mostra todo o museu completamente destruído, finalizando o clipe com a tela sendo escurecida até o preto total.