Setlist:[/font][/div]
01. Blossom
02. Racing Time
03. Feral Hearts
04. Spirit Animal
05. Diamond Hard
Quando as luzes foram acesas gradativamente no grande palco, Kerli se encontrava usando o vestido que ela mais ama – o mesmo usado para o clipe de Blosssom e para tantas outras apresentações que ela fez desde o início da carreira (ele foi utilizado pela primeira vez no Revolution Music Awards 2018). A cantora, portanto, não podia cantar outra música, se não a tal aclamada (e injustiçada) Blossom.
Com suas leves batidas de coração no início, a música começou. No fundo, um telão redondo mostrava imagens do clipe enquanto a estoniana cantava. Alguns dançarinos nas laterais do palco com baterias em formato de diamante contribuíram para dar um efeito ainda mais mágico à apresentação. As projeções no grande vestido branco eram as mesmas do vídeo oficial.
Os dançarinos repetiam os gestos suaves que a cantora fazia com os braços, até que no refrão, quando a música era mais “animada” eles faziam seus próprios passos e se agitavam ainda mais, mas sempre no ritmo da canção. Nessas partes, o palco se iluminava com uma intensidade maior e todos da plateia iam à loucura.
No momento seguinte, as luzes descansavam um pouco e o ambiente “sombrio” voltava a predominar. Assim foi até o fim da música, quando é cantado três vezes “And I’ll bloom”. Nesse momento, as luzes piscavam loucamente seguindo os barulhos de trovão do instrumental. No momento final, as luzes enfraqueciam pra valer, fazendo com que quase toda a arena ficasse na escuridão.
Mas não demorou para que logo se fortalecessem de novo com o instrumental de Racing Time, o último single surpresa da Kerli que veio acompanhado de um clipe simplesmente lindo feito inteiramente por desenhos. Ainda no vestido, a cantora começou a cantar a música.
O palco se encheu de luzes azuis e fumaça e o telão redondo ao fundo passava imagens de algo estranho como uma pessoa formada por energia manipulando energia. O mais interessante é que essa imagem mostrada no telão combinava perfeitamente com o tempo da música: ficando mais agitada quando a música se agitava e ficando mais lenta quando o mesmo acontecia.
As projeções no vestido eram de raios azuis (ou coisa similar). Divulgando seu quinto single, a estoniana cantou com alma e vontade. Ela fazia gestos o tempo todo, a maioria deles apontando para o coração e para a plateia. Os dançarinos se davam o trabalho de repeti-los e criar novos gestos em algumas partes da música.
Logo ao fim da canção, uma longa salva de palmas se estendeu por alguns minutos antes do instrumental da próxima música da setlist começar a tocar. Feral Hearts, a música mais popular da estoniana fez com que o público enlouquecesse.
No vestido foram projetadas imagens parecidas com as de Blossom, mas mais verdes e vivas. O telão passava imagens com a mesma ideia: florestas cheias de vida, bosques verdes, vegetações ricas. As luzes iluminando o palco deixaram o tom azulado e se tornaram mais esbranquiçadas.
Enquanto vocalizava o hino de sua carreira, a cantora e seus dançarinos faziam gestos com os braços bem mais animados do que nas outras músicas, tendo em vista de que essa era mais agitada.
No refrão, as luzes abaixavam um pouco (principalmente pelo verso “Feral hearts in the night”) até o ápice (do refrão), onde elas brilhavam com mais intensidade do que antes. Os dançarinos até mesmo abandonaram seus postos nas baterias nas laterais do palco e foram para o meio, na frente do vestidão de Kerli, dançar animadamente.
Finalmente o fim da música chegou e com ela, mais outra salva de palmas. As luzes foram apagando de pouco a pouco, até que se acenderam de vez em uma tonalidade alaranjada e o público foi pego de surpresa com Kerli já fora do vestido.
Eram mostradas imagens do Sol no telão e Kerli estava com uma roupa superleve (inclusive descalça) para poder cantar e dançar Spirit Animal a vontade, música cujo instrumental acabara de começar.
A estoniana pôde pular, girar, dançar e agitar a plateia enquanto seus dançarinos imitavam animais próximos à bateria novamente. No pré-refrão, quando é cantado “We’re twin flames lighting up the sky” duas vezes, as luzes laranjas passavam a ficar mais fracas, mas logo brilhavam mais forte no refrão, quando a estoniana pulava mais ainda.
O mágico da apresentação foi justamente ela apresentar uma canção que fala sobre animais e sobre o espírito da natureza descalça. O balanço de sua roupa prateada completamente suave deu um destaque a mais e contribuiu para o clima místico da performance.
A estoniana não descansou: as luzes laranjas logo se transformaram em luzes vermelhas e mais uma porção de dançarinos, todos vestidos de preto, iguais aos presentes no clipe de Diamond Hard entraram no palco. O telão passou a mostrar o início sombrio do clipe de DH, e não demorou para que os dançarinos iniciais vestidos de branco começassem a tocar as baterias.
Diamond Hard havia começado e a arena vibrou ainda mais. Uma grande quantidade de fumaça foi liberada no palco a medida que Kerli começava a cantar sua música de estreia. Ela tomou a frente dos dançarinos para poder animar o público. No pré-refrão esses mesmos dançarinos começaram a se aproximar e já no refrão interagiam com a cantora, até que no ápice do instrumental, eles formavam uma parede no palco fazendo danças impressionantemente rítmicas. Kerli não é visível nessa parte, pois os dançarinos tomaram a frente apenas sua voz ao fundo cantando “Unbrekable, unbrekable...”
Quando a música voltava, Kerli voltava a ficar na frente, mas dessa vez, os dançarinos não foram para trás, eles a acompanharam na frente do palco e a cantora passou a fazer parte da parede. Durante o pré-refrão, dois dançarinos que estavam do lado dela a levantaram no ar e um ventilador soprava vento na direção de seus cabelos, o que dava um efeito esvoaçante e mágico a eles.
No refrão, os outros dançarinos simplesmente pararam de dançar como os que estavam suspendendo Kerli. Mas então, o ápice do instrumental voltou a tocar e a cantora foi passada de mão em mão, enquanto os dançarinos retomaram a louca dança ritmada.
Ao fim da música, o ventilador parou e ela foi colocada no chão. Os dançarinos de preto se ajoelharam e os de branco se afastaram da bateria, fazendo com que o destaque fosse inteiramente para Kerli. As luzes vermelhas logo se apagaram e a apresentação teve fim.